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Noticias de Pernambuco!

Shineray desembarca hoje 400 utilitários

A montadora chinesa Shineray desembarca no Porto do Recife, hoje, sua primeira carga de veículos utilitários. A importação será mensal. São vans, minicaminhões e furgões de motor 1.0 a gasolina. A empresa tenta liberar a mercadoria antes do dia 16 do mês que vem, para não ter incidência nos produtos da alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O registro da carga antes ou depois dessa data influenciará diretamente no preço de venda dos veículos.A carga é de um total de 400 utilitários que serão distribuídos em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. Dentro do Estado eles vão para a Região Metropolitana do Recife e para Caruaru. A ideia é trazermos um navio por mês, diz o diretor da Shineray, Paulo Perez. Ele afasta a possibilidade de a empresa instalar no Brasil uma fábrica de automóveis.As estimativas iniciais de preços dos automóveis não levaram em conta a nova alíquota do IPI. Como poderá haver a necessidade de recálculo de preços, com a alta do IPI, os valores iniciais dos 200 minicaminhões com capacidade de transporte de até 800 quilos e que chegarão da China para o consumidor sairão por volta de R$ 22 mil.Outros cem furgões, para o transporte de mercadorias, custarão cada um por volta de R$ 21,5 mil (igualmente sem contar um IPI mais alto).Observando a mesma condição de um imposto que ainda pode ser recalculado, no caso das cem vans, com sete lugares para os passageiros mais um para o motorista, os preços sairão por volta de R$ 28 mil.Para as vendas, a ideia da montadora é abrir uma rede de concessionárias Shineray Automobile, com uma primeira loja funcionando no Recife.Tanta expectativa sobre o IPI é porque o governo federal, em setembro, editou um decreto que determina o aumento do imposto apenas para os veículos com um índice de nacionalização abaixo de 65%, o que afeta diretamente a importação de automóveis.A aplicação seria imediata, mas o Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar o caso, determinou que as regras só valerão após o dia 15 do mês que vem.Em meio às negociações para a atração de uma fábrica de US$ 2 bilhões da Volkswagen para Pernambuco, o governador Eduardo Campos comentou que um segundo decreto do governo federal será publicado até o dia 15, para regulamentar e detalhar as regras da nacionalização que deverão ser seguidas pelas montadoras nacionais.

Caruaru negocia fábrica de R$ 50 mi

A multinacional americana Procter & Gamble, que atua em vários segmentos, tem interesse de instalar uma unidade para produzir a batata frita Pringles no AgresteExecutivos da multinacional americana Procter & Gamble (P&G) desembarcam hoje em Caruaru, no Agreste do Estado, para analisar a cidade como possível destino para duas fábricas orçadas em R$ 50 milhões.Atuando em diversos segmentos (lâminas Gillette, fraldas Pampers, Pantene, Oral-B, Duracell etc.), o grupo pretende instalar sua indústria numa área de 10 hectares. A P&G quer instalar uma planta para produzir a batata frita Pringles e outra apenas para a confecção das embalagens cilíndricas do produto. As duas unidades, quando em funcionamento, irão criar 450 empregos diretos.O investimento seria feito, inicialmente, no Estado de Goiás. As obras das fábricas chegaram a começar quando foram detectados problemas com o abastecimento de água na região. Diante do entrave, a empresa caiu em campo para encontrar, o mais rápido possível, um novo destino para os empreendimentos.Pesam a favor da cidade pernambucana a disponibilidade de terrenos nas duas etapas do Distrito Industrial (que hoje possui 100 empresas instaladas), a oferta regular de água e a posição privilegiada, próximo às rodovias BR-232 e 104 (que passa atualmente por obras de duplicação). Procurado pelo JC, o prefeito de Caruaru, José Queiroz, confirmou o encontro e adiantou que serão discutidos hoje benefícios como a cessão da área, isenção no pagamento do Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) e outros descontos fiscais oferecidos pelo governo do Estado.O possível investimento em solo pernambucano acontece em meio as negociações de venda da marca Pringles para a gigante do mercado norte-americano de aperitivos Diamond Foods (dona de marcas pouco conhecidas no Brasil como a linha de batatas fritas Kettle ou de lanches a base de nozes Emerald).Em abril deste ano, a P&G anunciou a transação, que atingirá a cifra de US$ 2,4 bilhões. A estimativa inicial era de que até dezembro a negociação estivesse concluída, porém, comunicados aos acionistas divulgados na semana passada informaram que o processo só deverá ser concluído em junho de 2012.

 Fiat fará jipinho na fábrica de Pernambuco

A aliança entre a italiana Fiat e a norte-americana Chrysler renderá seu primeiro grande fruto no Brasil em 2014. As duas empresas desenvolvem em silêncio um utilitário esportivo compacto para ser produzido na futura fábrica do grupo no município de Goiana (PE). DivulgaçãoFuturo Fiat será menor que Jeep Compass, que chega em 2012A Folha apurou que o jipinho terá porte semelhante ao do recém-lançado Renault Duster(foto). Seu alvo será a segunda geração do Ford EcoSport, que chega às lojas no próximo ano.A renovação deixará o carro mais refinado que o atual, que lidera o segmento com média de 3.000 emplacamentos mensais.O jipinho Fiat marcará a estreia da marca nesse mercado em ascensão, importantíssimo para a manutenção da montadora no primeiro lugar do ranking geral de vendas.Segundo dados da Fenabrave (federação das concessionárias), o crescimento dos emplacamentos de veículos utilitários foi de 15,9% em 2011, quase três vezes maior do que o da média geral (5%).A versão Chrysler será posicionada em um patamar superior também de preço, para não haver canibalização entre eles. Deverá sair com o distintivo Jeep, mais adequado à proposta aventureira do produto -a Chrysler ainda é dona das marcas Dodge e Ram, esta última especializada em picapes.Atualmente, Fiat e Chrysler oferecem em conjunto os “crossovers” Freemont e Dodge Journey.O primeiro leva a marca italiana e tem motor quatro cilindros (172 cv). O segundo chega neste mês às lojas com pequenas mudanças visuais e o novo V6 Pentastar (286 cv).A capacidade inicial de produção para a fábrica de Goiana, ao ser inaugurada em 2014, está estimada em 200 mil automóveis por ano. De lá sairá também o sucessor do Fiat Mille.

Vale busca parceiros em Pernambuco

Representantes de mais de 60 empresas pernambucanas se inscreveram para encontro realizado na FIEPE com diretores da Vale, no dia 8. O evento, que teve como destaque de sua programação reuniões de negócios entre potenciais fornecedores e gestores da companhia, apresentou aos empresários locais os principais projetos e oportunidades previstos pela multinacional para 2012. A realização do encontro contou com o apoio do Centro Internacional de Negócios da Federação.O presidente do CIEPE, Aurélio Nogueira, representou o presidente da Federação, Jorge Côrte Real, na abertura do evento. Nogueira elogiou a iniciativa e afirmou desejar que a multinacional não só faça parceria com empresas pernambucanas como também se instale no Estado. Presente na ocasião, o gerente geral de suprimentos da Vale, Rogério Amaral, enfatizou que esse encontro é um importante passo para a aproximação entre a companhia e o Estado. O encontro ainda contou com a presença do coordenador do Núcleo de Desenvolvimento, Articulação e Integração Industrial (NDI) da FIEPE, Antonio Sotero, e do presidente do Sinduscon, Gustavo Miranda.As oportunidades disponibilizadas pela Vale para empresas pernambucanas são para projetos do Pará, Maranhão e Tocantins, com foco nos segmentos de super e infraestrutura, edificação, obra industrial, terraplanagem, drenagem, pavimentação e obras de arte especiais (construção de pontes, viadutos etc.).

Refinaria auxilia infra em Pernambuco

Um convênio vai viabilizar a implantação de projetos de infraestrutura urbana e social nas regiões dos novos empreendimentos da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujas operações vão causar um grande impacto na economia nacional.“Dois em cada dez caminhões utilizarão diesel produzido em Pernambuco. Os 25.837 metros cúbicos que sairão da Abreu e Lima representam 18% do consumo nacional”, informou Paulo Roberto Costa, diretor.Assinado em agosto entre Petrobras, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades e Fundação Getúlio Vargas, o convênio visa a fortalecer a capacidade de gestão das prefeituras municipais das áreas do entorno dos empreendimentos.Para isso, o documento prevê apoio técnico às equipes gestoras dos municípios no planejamento, contratação, captação de recursos, gestão e execução de planos, projetos e obras no setor de infraestrutura urbana e social.Os municípios conveniados devem estruturar-se para elaboração e acompanhamento dos projetos, comprometendo-se a instituir uma Unidade Gestora Municipal (UGM), composta por técnicos das prefeituras. Essa equipe receberá a assistência técnica e a capacitação e será responsável pela gestão dos processos.

Ambev entra em operação este mês em Itapissuma

A fábrica da Ambev em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, vai começar a operar neste mês, após um investimento de R$ 260 milhões da InBev, multinacional de capital belga e brasileiro. Anualmente, a produção será de 1 bilhão de litros de cerveja Brahma Fresh, Brahma, Skol e Antarctica, além de 400 milhões de litros de H2OH! e Guaraná Antarctica. Duzentos empregos foram gerados.Incluindo a indústria pernambucana, a Ambev está investindo R$ 793 milhões este ano no Nordeste, região apelidada internamente pela fabricante de bebidas como a China brasileira, devido ao seu forte crescimento econômico. Estão em construção ou em processo de expansão plantas na Bahia, Maranhão e Paraíba.A companhia aumentou em 70% a sua capacidade de produção na região nos últimos dois anos.Os recursos fazem parte do pacote de R$ 2,5 bilhões já anunciado pela empresa para este ano e só perde, na divisão regional, para o Sudeste, que recebe R$ 1 bilhão.O potencial de crescimento no Nordeste é muito grande. Em 2010, a indústria de cerveja cresceu 18% na região, mais que o dobro da média nacional, que foi de 8%, disse Nelson Jamel, diretor de Relações com Investidores da Ambev.O baixo consumo per capita comprova a oportunidade. Segundo Jamel, enquanto o brasileiro bebe 62 litros de cerveja por ano, o nordestino consome 45 litros anuais. Desde 2009, a Ambev reforçou os investimentos em capacidade de produção no Nordeste, onde a participação de mercado da empresa é inferior à média brasileira.A maior disponibilidade de produto resultou em ganho de mercado na região, diz Jamel, que não revela números.O fortalecimento da empresa no Nordeste também acontece no momento em que a marca líder na região, a Schincariol, deve se fortalecer após ser comprada pela japonesa Kirin. O nosso foco no Nordeste é independente das mudanças no concorrente, garante Jamel.Outro destaque entre os aportes deste ano é a fábrica do município de Aquiraz, no Ceará. Estão sendo destinados R$ 245 milhões para a implantação do processo de produção de cerveja e melhorias na linha de refrigerantes. A capacidade de produção vai mais do que dobrar, para 8 bilhões de litros.Ontem, a companhia divulgou um lucro de R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre, queda de 7% em relação ao mesmo período de 2010. O resultado foi influenciado por um aumento nas despesas financeiras, causadas pelo câmbio.